Os professores da rede estadual de ensino realizaram nesta manhã (9), uma caminhada em protesto aos seus direitos. A manifestação - que desta vez teve apoio dos alunos – saiu da escola Graça Aranha com destino à escola Amaral Raposo.
Segundo o professor Francisco Bento, esta é uma forma de cobrar da governadora Roseana Sarney o acordo firmado entre eles sobre o piso salarial, na qual prometeu assinar, mas ainda não disse quando. Ainda tem o Estatuto do Magistério, ela fez a mesma promessa, mas também não informou a data que vai assinar. “Sem o estatuto nós não somos nada”, ressalta.
Uma média de 70% das escolas estaduais de Imperatriz estão paradas a mais de 60 dias. Agora os alunos resolveram aderir à greve, revoltados com a implantação do ensino modular que será implantada de início na escola Graça Aranha.
A aluna do Graça Aranha, Priscila Soares, coloca que não concorda com a greve, pois os professores só estão pensando no lado deles. “Resolvemos dar apoio a eles em relação ao ensino modular onde que nós não queremos, pois será uma espécie de escravidão pra nós. Eles querem nos sobrecarregar”, diz.
A assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), divulgou no último dia 5, uma nota da secretária Olga Maria Lenza Simão, no qual coloca que o compromisso assumido com os professores de colocar em prática o piso salarial da categoria determinado pelo Supremo Tribunal Federal, no prazo de até 30 dias após o STF emitir o Acórdão da sua decisão e o Ministério da Educação dar cumprimento ao disposto no art. 4o. da Lei 11.738, de 16/07/2008.
Confirmando ainda o compromisso de implantar o Estatuto do Magistério, buscando adequá-lo à nova realidade estabelecida pelo novo piso nacional da categoria, encaminhando-o à Assembléia Legislativa do Estado. Em relação ao fim da greve, o Governo do Estado sustenta a sua decisão de manter uma permanente mesa de negociação com o Sindicato. |
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