Total de visualizações de página

terça-feira, 10 de maio de 2011

Categoria continua em greve


Clique para Ampliar
A manifestação dos educadores, em frente à sede da Secretaria Municipal de Administração, ocasionou vários engarrafamentos e tirou a paciência dos motoristas
FOTO: MIGUEL PORTELA
Representantes dos docentes e a Prefeitura não chegaram a um acordo definitivo sobre as reivindicações
Os professores das escolas públicas municipais de Fortaleza, em estado de greve desde o dia 26 de abril, retornaram, na tarde de ontem, a protestar em frente a Secretaria Municipal de Educação (SAM) no bairro Dionísio Torres. Mais uma vez, às 16 horas, representantes do Sindicato Unificado dos Trabalhadores em Educação no Estado do Ceará (Sindiute) e o secretário de Administração, Vaumik Ribeiro reuniram-se a portas fechadas para avaliar a proposta da prefeitura de Fortaleza.

Até o fechamento desta edição, Sindiute e prefeitura ainda não haviam chegado a um acordo definitivo sobre o fim ou não da greve. Os professores exigem o pagamento do piso salarial da categoria, que foi garantido no dia 6 de abril passado, em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), além dos anuênios atrasados, direito à licença-prêmio, eleição para diretores de escolas, correção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e o cumprimento de no máximo 2/3 da carga horária do magistério, em atividades de sala de aula.

Transtornos
Com mais uma manifestação dos professores, o trânsito entre as avenidas Pontes Vieira e Desembargador Moreira ficou bastante prejudicado.

Em vista da intensidade do tráfego, agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) auxiliaram, mesmo que precariamente, os condutores de veículos nos desvios daquela área. O advogado André Ricardo Nogueira, 35, aprova a greve, mas não do modo que os professores estão fazendo. "Estou há 45 minutos no engarrafamento. Nada contra a greve, mas poderiam achar outra maneira de chamar a atenção da prefeita", disse.

O corretor de imóveis, Cláudio Feitosa de Sousa, 56,reclama do trabalho da AMC. "Os guardas poderiam muito bem nos orientar no início da Pontes Vieira. Eu como outros motoristas não sabíamos que não poderíamos pegar a Avenida Senador Virgílio Távora. O único jeito é encarar o engarrafamento", contou indignado.

GIORAS XEREZ
ESPECIAL PARA CIDADE

Nenhum comentário:

Postar um comentário