Total de visualizações de página

quarta-feira, 2 de março de 2011

Mulheres são 81,5% do magistério da Educação Básica no Brasil



daqui: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/noticias/13784/mulheres-sao-815-da-forca-de-trabalho-na-educacao-basica

Só o ensino técnico conta com mais professores do sexo masculino

 Simone Harnik
Da Redação do Todos Pela Educação


As mulheres compõem 81,5% do total de professores da Educação Básica do País. Em todos os níveis de ensino dessa etapa, com exceção da Educação Profissional, elas são maioria lecionando. De acordo com dados da Sinopse do Professor da Educação Básica, divulgada pelo Ministério da Educação no fim de 2010, existem quase 2 milhões de professores, dos quais mais de 1,6 milhão são do sexo feminino.
Baixe aqui a planilha com os resultados do Censo do Professor
Esse percentual pode ser explicado historicamente, como aponta a socióloga Magda de Almeida Neves, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Segundo ela, a sociedade brasileira associa a função do professor a características geralmente consideradas femininas, como a atenção, a delicadeza e a meiguice. Leia a entrevista aqui.
Esses predicados são comumente associados aos de uma mãe e, para possuí-los não é necessário qualificação profissional. Com isso, os salários do magistério podem ter sofrido impactos, se desvalorizando frente a outras profissões e  fazendo com que a Educação permaneça como um "gueto feminino no mercado de trabalho", nas palavras de Magda.
Divisão nos níveis de ensino
Nas creches, as mulheres ocupam 97,9% das vagas de professor – isso significa que, a cada cem docentes, apenas dois são homens nessa etapa. Por outro lado, na Educação Profissional (o ensino técnico), as mulheres perdem para os homens em número: elas são 45,8%.
Só no Ensino Fundamental a população de professoras soma mais de 1,1 milhão – um total que equivale praticamente à população total de Roraima e do Amapá juntas. Veja na tabela abaixo como se dividem os profissionais da Educação por etapa de ensino:

   Homens no magistério  Mulheres no magistério
Educação Básica 365.395 18,5% 1.612.583 81,5%
   Educação Infantil 11.284 3,0% 358.414 97,0%
      Creches 2.682 2,1% 124.975 97,9%
      Pré-escola 10.054 3,9% 248.171 96,1%
   Ensino Fundamental 245.245 17,8% 1.132.238 82,2%
      Anos iniciais do EF 66.416 9,2% 655.097 90,8%
      Anos finais do EF 207.942 26,5% 575.252 73,5%
   Ensino Médio 165.784 35,9% 295.758 64,1%
   Educação Profissional 31.930 54,2% 26.968 45,8%
   Educação Especial 2.444 7,3% 31.150 92,7%
   Educação de Jovens e Adultos 74.910 28,6% 186.605 71,4%

Concentração nas etapas iniciais
As mulheres estão em maior proporção nos anos iniciais da Educação de uma criança. Conforme as etapas de ensino vão avançando, mais homens passam a lecionar. Isso acontece, segundo Magda, sobretudo porque, no decorrer do ensino formal, diminui a associação do magistério com uma função essencialmente feminina e os salários também se elevam.

Dilma toma café da manhã com Ana e justifica fama de durona


 
Nesta terça, 1º de março, Ana Maria Braga recebeu a ilustre presença de Dilma Rousseff no Mais Você. Em homenagem ao mês da mulher, a presidenta falou sobre sua rotina de trabalho nos primeiros meses de seu governo, a relação com a família, o convívio com o ex-presidente Lula e a paixão por obras de arte. “Sempre gostei de MPB, cinema, de sentar num barzinho e conversar com as pessoas”, contou a mineira que está quebrando um paradigma social para as mulheres. “Quando a mulher assume alguma posição de autoridade, ela é vista como estando um pouco fora de seu papel. Mas isso era até agora. Daqui pra frente as meninas podem querer ser presidentas e vai ser visto como uma coisa normal. Quando você quebra um paradigma a primeira reação é de estranheza, depois as pessoas acostumam”, disse.


DILMA PREPARA RECEITA DE OMELETE


Ana Maria vê Dilma como uma pessoa amiga, longe da fama de durona que ela conquistou na carreira política.“A Dilma é agradável, sorridente, conhecendo mais de perto você percebe a pessoa humana que é e como é”, disse Ana sobre a presidenta, como a mineira prefere nomear o seu posto de maior autoridade política do país. Ela atribui a fama de durona ao fato de ser uma mulher em uma posição de autoridade. “Você já viu algum homem que chega à direção do país chegar lá e ser chamado de duro? É porque são homens. A mulher pode ser frágil fisicamente, mas não necessariamente é menos forte do que o homem por dentro”, disse.

Força ela já mostrou que tem de sobra. Há dois anos, venceu um câncer e seguiu firme na vida política. Na época, a presidenta recebeu o apoio de Ana Maria, que também superou a doença. Dilma agradeceu a solidariedade e disse que aprendeu muito com a apresentadora. “No fim, o que importa é lutar pela vida. Ao lutar pela vida você a valoriza. A solidariedade é um gesto fundamental”, disse. “E o cabelo ficou lindo agora”, brincou Ana. “Eu disse que ele ia crescer, não disse?”, respondeu a presidenta, que tem sido tratada de igual pra igual pelos brasileiros.

“O Brasil é um país especial. No Brasil não tem uma relação de submissão, de se achar menos que as pessoas. Sinto uma relação de igualdade. Me tratam intimamente, conversam como antes e falam com sinceridade, sem querer agradar, fazem sugestões, reclamam, elogiam, contam histórias pessoas... É um país republicano. A relação de igualdade está sempre presente. Não é uma relação de desigualdade”, contou.



CONFIRA A SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA







Mais Você









UMA VIDA NORMAL FORA DA POLÍTICA
Dilma garante que fora da política, leva uma vida normal. A mineira é apaixonada pela família e tem orgulho da filha, que tem a personalidade forte da mãe. “Ela é zelosa com o que conquistou. É procuradora do Ministério Público do Trabalho, tem os valores dela e preza muito esses valores. Ela prefere se manter mais discreta e mais afastada”, disse. “Tenho sorte porque ela já está na fase de independência. Quando ela era pequena, ligavam pra mim quando eu estava trabalhando. Ela tinha asma e eu tinha que cuidar dela. Hoje tem a família dela. Quando nasce o primeiro filho, a gente fica mais mulher, mais gente”.


Com a agenda lotada, a presidenta mal tem visto o neto Gabriel. “Tenho o visto sistematicamente. É uma relação em que você não tem responsabilidade, mas tem um carinho, um amor infinito”, contou a presidente que no carnaval vai matar a saudade do netinho. “Como eu disse, sou normal. Tenho vontade enorme de ver o meu neto. Não entendia quando as pessoas diziam que tinham que ir pra ficar com o neto. Agora entendo perfeitamente, eu quero ficar com ele. E tudo pode! Se ele quiser que eu carregue, eu carrego. Se tiver que tirar da cama, eu tiro. Não tenho a menor responsabilidade de educar como tinha com minha filha. Uma avó normal...”, contou Dilma, que está sempre acompanhada da mãe. “Minha mãe foi muito solidária em todas as minhas dificuldades, inclusive quando eu fiquei na cadeia”, lembrou.



HERANÇA BÚLGARA E EXPERIÊNCIA MINEIRA
Foi do pai, búlgaro, Dilma herdou o interesse pela cultura e pelas causas sociais. “Meu pai veio para o Brasil porque a Bulgária teve um período de fascismo. Um pouco antes da 2ª Guerra Mundial ele foi pra Europa e depois para América Latina. Primeiro Argentina e depois Brasil. Minha grande influência veio via família da minha mãe, mineira, com experiência de Minas, do Brasil profundo. De falar uai, aquele jeito mineiro de ser”, contou. “Tenho relação afetiva com a Bulgária. Meu pai era bastante forte e achava que todos tinham que estudar.

Gostava de ler aqueles livros que as meninas liam, a Coleção das Moças. Meu pai fazia uma trocá-la pelo Dostoievsky”, lembrou a presidenta, que aos 14 anos ganhou do pai a coleção do Jorge Amado. “Ele foi muito importante na minha vida, valorizou uma coisa que todos os pais e mães devem valorizar nas crianças e jovens, o estudo. É uma forma de conhecer o mundo e ser uma pessoa melhor tanto pra você quanto pros outros”. Dilma contou que tem paixão por livros e adora cheirá-los. “Se quiser me dar imenso prazer, me deixa numa livraria. Faço outras compras como todas as mulheres, mas amo livros. Aquele cheiro da página nova, aquela imensa surpresa quando você lê um livro. É como conhecer o mundo, conhecer um lugar em que você nunca esteve”, contou com brilho nos olhos. A militância também foi herança do pai, que queria justiça no mundo. “Ele transferiu isso pra mim, os pobres são iguais a gente, tem que ter ética em relação às pessoas que mais precisam”.

Lula estreia em palestras com maior cachê do país


Ex-presidente receberá cerca de R$ 200 mil por participação em eventos
Petista foi contratado pela coreana LG; para assessor, seu papel é animar vendedores e “trabalhar autoestima”
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
Dois meses depois de deixar o Planalto com popularidade recorde, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreia hoje no circuito de palestras para executivos.
Segundo fontes do mercado e do PT, ele cobrará o cachê mais alto do país: cerca de R$ 200 mil por participação em eventos de negócios.
A fala inaugural será em São Paulo, em feira da coreana LG Electronics. Lula e a empresa não quiseram divulgar as cifras do contrato.
“Sem dúvida, ele será o palestrante com o valor mais alto do Brasil”, diz Priscila David, diretora da agência Palavra Speakers Bureau, que representa estrelas do ramo como jornalistas de TV e ex-presidentes do Banco Central.
De acordo com ela, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também liderou o mercado de palestras após deixar o governo. Hoje, seu cachê chegaria a R$ 150 mil.
AUTOESTIMA
O diretor do futuro Instituto Lula, Paulo Okamoto, disse que o chefe cobrará o preço de um “líder que é respeitado em todo o mundo”.
“Lula é uma figura global, tem muita credibilidade. Ele vai contar sua experiência e trabalhar a autoestima do pessoal”, afirmou.
“Este é o papel de um ex-presidente, animar as coisas. Lula ajudou os brasileiros e ainda tem muito a contribuir com as causas da paz e da democracia. Ele quer elevar a autoestima do país.”
O assessor já negocia palestras nos próximos meses, no Brasil e no exterior. “Estamos sendo procurado por empresas que querem animar os vendedores, se posicionar no mercado e ouvir o que o Lula tem a dizer.”
Segundo Okamoto, Lula usará o dinheiro para “dar conforto à família” e “continuar fazendo política” sem o salário do governo. Ele já recebe R$ 13 mil mensais do PT.
A criação do instituto e do memorial sobre a trajetória do petista devem ser bancados por doadores privados.
O contrato com a LG inclui palestra de 40 minutos, fechada à imprensa, e jantar com clientes e diretores.
“Lula é uma figura global e representa o crescimento da economia brasileira nos últimos anos”, exaltou o gerente-geral de marketing da empresa, Humberto de Biase.
A empresa anunciará produtos da linha branca (eletrodomésticos), de olho na ascensão da classe C.
AMIGOS COREANOS
O petista mantém boas relações com a fabricante desde a Presidência. Ele participou da inauguração da segunda fábrica do grupo em Taubaté (SP), em julho de 2005. No discurso, tratou os executivos como “nossos amigos coreanos da LG”.
Apesar da proximidade com Lula, a empresa teve embates em 2009 com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, que é filiado à CUT.

Brasil mantém o 88º lugar mundial no ranking da educação


Apesar de o combate ao analfabetismo no País ser um exemplo, há muitas crianças fora da escola e 14 milhões de pessoas sem saber ler

O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88º lugar, entre um total de 127 países de todo o mundo, no ranking do ensino, de acordo com o Relatório de Monitoramento Global, preparado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Com isso, o País fica entre as nações consideradas de nível médio de desenvolvimento na área, atrás de vizinhos sul-americanos como Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia.

A classificação foi feita a partir de índice criado para medir o desempenho das nações em relação a metas de qualidade para 2015 estabelecidas na Conferência Mundial de Educação de Dacar, em 2000.

Dos países analisados, o sul-americano mais bem colocado é o Uruguai, que fica em 36º lugar, seguido da Argentina, 38ª colocada.

No sub-continente, a pior colocação é do Suriname, em 92º lugar, único da América do Sul em posição pior que a do Brasil.

O primeiro lugar da lista é o Japão, seguindo por Reino Unido, Noruega e o surpreendente Casaquistão, que aparece logo à frente de França e Itália e Suíça.

Entre os objetivos a serem atingidos estão ampliar a educação infantil, universalizar o ensino primário, combater as desigualdades de gênero na área e melhorar a qualidade.

O Relatório de Monitoramento Global, lançado ontem, em Nova York, na Organização das Nações Unidas (ONU), mostra como cada nação está se saindo em relação a esses objetivos.

O programa de combate ao analfabetismo no Brasil é apontado como um exemplo, embora o País tenha cerca de 14 milhões de pessoas sem saber ler e escrever.

Os dados mostram que o governo brasileiro entrar entre os que mais aumentaram seus investimentos em educação.

O documento mostra que o Brasil ainda tem muitas crianças fora da escola e que essa quantidade pode subir se a inclusão não for acelerada.

Conflitos armados
O documento da Unesco trata ainda de conflitos armados e revela que retiram 28 milhões de crianças das salas de aula.

A situação é agravada porque 21 países gastam mais com a área militar do que com o ensino primário.

O texto defende também uma maior ajuda das nações desenvolvidas para combater o problema. (das agências de notícias)

Por quê

ENTENDA A NOTÍCIA
A educação é o desafio maior das políticas públicas no Brasil. Desde a década de 1990, houve fortes investimentos para a universalização da educação básica. Mas os professores ainda são mal remunerados e a qualidade das escolas públicas deixa muito a desejar.


RANKING DA EDUCAÇÃO

Na América do Sul

PAÍS POSIÇÃOUruguai 36º
Argentina 38ª
Chile 49º
Colômbia 71ª
Peru 72º
Venezuela 74ª
Paraguai 77º
Bolívia 78ª
Equador 80º
Brasil 88º
Suriname 92º

No mundo
Japão 1º
Reino Unido 2º
Noruega 3ª
Casaquistão 4º
França 5ª
Itália 6ª
Suíça 7ª
Croácia 8ª
Holanda 9ª
Eslovênia 10ª

O que entra no cálculo
Matrículas no ensino primário
Taxa de analfabetismo
Igualdade de gênero na educação
Taxa de alunos que chegam ao 5º ano

Hipocrisia sem limite - Artigo do Messias Pontes para 02.03.11


Os ventos libertários que varrem o Oriente Médio e o norte da África carregam também uma hipocrisia ilimitada nos ombros dos Estados Unidos. Costumasses praticantes de crimes contra a humanidade – e a história está prenhe de exemplos -, os norte-americanos agora se arvoram de defensores dos direitos humanos naquela região, notadamente na Líbia. Na realidade, o imperialismo ianque está interessado mesmo é no petróleo e gás líbio, um dos maiores produtores mundiais.
É oportuno lembrar que os países aliados dos Estados Unidos na região são os que mais desrespeitam os direitos humanos e mantêm a população na maior miséria mormente a grande riqueza que possuem justamente advinda do petróleo e do gás natural. É por todos sabido que os Estados Unidos não têm amigos, têm interesses, e isto foi dito sem arrudeios ou meias palavras pelo então presidente Harry Truman, um dos maiores carniceiros do mundo.
As atrocidades cometidas pelos invasores ianques no Vietnã (1959/1975) contra a população civil – crianças, mulheres e velhos – continuam vivas na memória der todos que acompanharam com indignação os crimes mais brutais. No povoado de Mi Lai, as tropas ianques mataram todos os moradores – crianças, mulheres e idosos, sob o argumento que todos eram vietcongs em potencial.
Recentemente, com a invasão do Iraque, exatamente há oito anos (março de 2003), mesmo contrariando determinação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que afirmou não existirem armas de destruição em massa, o então presidente George W. Bush decidiu invadir aquele país e matar todos os seus líderes, começando pelo presidente Saddam Hussein. A prisão de Abu Ghraib, em Bagdá, foi palco das mais cruéis torturas contra os prisioneiros acusados de “inimigos” dos Estados Unidos. Nos últimos oito anos morreram mais de um milhão de iraquianos e milhares  de norte-americanos, muitos dos quais se suicidaram.
 A base militar estadunidense em solo cubano, Guantánamo é outro centro de tortura, considerada a pior prisão do mundo. Lá encontram-se centenas de suspeitos de terrorismo, a maioria de origem árabe acusada de ter participado, direta ou indiretamente do atentado de 11 de setembro de 2003 em Nova Iorque quando dois aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas e outro contra o Pentágono. Ali os presos são mantidos com os olhos vendados que os deixam sem noção de tempo. Também sobre eles os carrascos ianques jogam água gelada durante a madrugada, impedindo-os de dormir. Enfim praticam as mais bárbaras torturas.
Saddam Hussein já foi grande aliado dos Estados Unidos, sendo por estes financiado e armado para atracar o Irã em 1980. Osama Bin Laden é outro amigo que foi financiado e armado pelo imperialismo estadunidense para combater as tropas invasoras da então União Soviética no Afeganistão, mas hoje é o seu pior inimigo, cassado diuturnamente. Os imperialistas prometem muito dinheiro para quem der o paradeiro do ex-amigo, hoje considerado por eles como o maior terrorista do mundo.
Se existe no mundo país que não pode se arvorar de defensor dos direitos humanos, este são os Estados Unidos da América do Norte. Todas as sanguinárias ditaduras militares da América Latina, em especial na América do Sul, nos anos 60 e 70 do século passado, foram financiadas pelos imperialistas estadunidenses. A maioria dos militares golpistas da América Latina passaram pela Escola das Américas, no Panamá, na verdade um centro de formação e treinamento de torturadores.
O mais recente golpe militar em Honduras, na madrugada de 28 de junho de 2009, quando o presidente Manuel Zelaya foi seqüestrado e deportado ainda de pijama, teve o aval do Pentágono. Ali milhares de pessoas foram presas e cruelmente torturadas, sendo centenas delas mortas pelo exército e por paramilitares pagos com os dólares de Washington.
Contra a vontade dos povos, o imperialismo norte-americano mantém 865 bases militares em 40 países e projeta a instalação de sete outras na vizinha Colômbia, sob o argumento de combater a narcoguerrilha fronteiriça. Tudo uma farsa. Um dos objetivos é invadir a vizinha Venezuela e destituir o presidente Hugo Chaves. Aliás, já o destituíram em 12 de abril de 2002, mas o povo o reconduziu ao poder, desmascarando os golpistas e seus padrinhos. Eles estão de olho no petróleo e gás da Venezuela e no pré-sal no Brasil, tendo reativado a IV Frota naval.
O presidente egípcio, Hosni Mubarak caiu depois de 18 dias de protestos, e em nenhum momento o presidente Barack Obama o chamou de ditador e exigiu a sua destituição. Contudo, tão logo se iniciaram os protestos contra o presidente líbio Muamar Kadhafi, Obama anunciou severas sansões contra a Líbia e exigiu a imediata saída de Kadafi e está ameaçando intervir militarmente. Para tanto, as forças armadas dos Estados Unidos estão reposicionado equipes aeronavais nos arredores de Trípoli, prontas para invadirem e “defenderem” os direitos humanos naquele país. Na realidade, fazerem com Kadafi e seus aliados o que fizeram com Saddam Hussein e seus ministros no Iraque.
Quanta hipocrisia!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Casa do Mel é construída em Vila Nova Serrota


A Unidade de Extração dos Produtos das Abelhas, normalmente denominada “Casa do Mel”, está na fase final de sua construção, na comunidade de Vila Nova Serrota, em Pentecoste. 

Resultado de uma parceria entre a ADEL, ETENE/FUNDECI/BNB, Prefeitura e Associação Comunitária dos Apicultores de Vila Nova Serrota (AVNAPIS), a unidade tem o acompanhamento e orientação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A construção da Unidade de Extração dos Produtos das Abelhas é um dos produtos do Projeto Apicultura Integrada e Sustentável, que tem como objetivo aumentar a produtividade e rentabilidade da produção apícola, por meio da organização e estruturação da cadeia produtiva. 

As principais metas são o treinamento e capacitação dos apicultores em manejo geral, produção de própolis, rainhas, boas práticas, beneficiamento, conservação e custo de produção. 

Segundo Adriano Batista, Diretor Técnico da ADEL, trabalhar com os pequenos apicultores a organização e reestruturação da cadeia traz bons resultados, pois a apicultura é uma atividade socialmente justa e ambientalmente correta.

“Esta unidade vai contribuir bastante com o desenvolvimento da cadeia produtiva na comunidade, pois ao manipular os produtos alimentícios de forma higiênica e segura, os produtos terão mais qualidade”, enfatiza Adriano.
 
Fonte: Adel

Adel implantará Agroindústria em Pentecoste

Pequenos agricultores de Pentecoste (CE) ganharão uma agroindústria de processamento de produtos derivados de carnes caprina e ovina, equipada com serra elétrica, moedor de carne, misturador de massa, freezer, embutideira e balança elétrica digital.

Com o projeto “Tecnologia de Processamento da Carne Ovinocaprina em Pentecoste”, a Adel é umas das entidades selecionadas em edital do Programa de Pesquisa e Difusão de Tecnologias para Caprinos e Ovinos do Banco do Nordeste.

A agroindústria de processamento de Pentecoste será administrada por um grupo gestor composto pela Associação dos Produtores de Rancho dos Moços, Adel e Banco do Nordeste. O projeto prevê o treinamento dos agricultores na produção de embutidos e cortes padronizados de carnes e acompanhamento técnico especializado aos produtores.

O projeto liderado pela Adel contará com R$ 49 mil do Banco do Nordeste, através do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) e do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Fundeci).

Segundo o diretor da Adel, o economista Wagner Gomes, o projeto visa dar oportunidades de qualificação da mão de obra local, bem como agregação de valor da caprinovinocultura no âmbito da agricultura familiar. 

“Esta ação incluirá economicamente agricultores familiares na cadeia de produção da caprinovinocultura de corte no município de Pentecoste” enfatiza, Wagner.
 
Fonte: ADEL