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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Os ventos da democracia ameaçam o Império do Norte


Artigo do Messias Pontes para 16.02.11

Foram 18 dias o tempo suficiente para o povo egípcio botar pra correr o todo poderoso ditador Hosny Mubarak, principal aliado do imperialismo norte-americano no mundo árabe. Os ventos que sopraram com a violência necessária para varrer a sujeira no Egito, acumulada há 30 anos, tinham passado pela Tunísia e apeado do poder o também ditador corrupto Bem Ali, também há três décadas infernizando a vida do povo.
E esses ventos não pararam na Praça Tahrir (Libertação), epicentro do furacão libertário egípcio. Eles se deslocam com a mesma velocidade rumo a todo o Oriente Médio, devendo estacionar uns dias em Sanaa, capital do Iêmen, devendo seguir seu rumo após a queda do ditador Ali Abdallah Saleh, há 32 anos no poder. O próximo destino deve ser a Argélia.
Esses mesmos ventos passaram há uma década por aqui no subcontinente sul-americano, afastando do poder políticos conservadores, corruptos, neoliberais e capachos do imperialismo: Venezuela, Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai, Uruguai. Eles devem retornar para completar a limpeza na Colômbia que continua uma imundície só.
Os acontecimentos destes dois primeiros meses de 2011 ficarão na história não só do mundo árabe, mas de todo o planeta. Eles significam uma fragorosa e histórica derrota do imperialismo ianque e do sionismo de Tel Aviv. É um caminho sem retorno e que prossegue célere.
Quando o povo quer, ninguém segura. É como água de morro abaixo e fogo de morro acima que ninguém controla. Historicamente está provado que quando os de baixos não agüentam mais a opressão dos de cima, e quando estes não conseguem mais se manter como antes, o caminho é a libertação.
 De nada adiantou toda a repressão: as mais de 300 mortes de civis, milhares de prisões, inclusive de jornalistas egípcios e estrangeiros – entre eles dois brasileiros que foram mandados de volta para cá -, a proibição da Internet e da telefonia celular, e de todo tipo de ameaça.
A queda de Hosni Mubarak, principal aliado do imperialismo e do sionismo na região, tem deixado insones os dirigentes ianques e israelenses. Isto porque é o Egito quem fornece a metade do gás consumido por Israel e tem sido conivente com os crimes praticados contra os palestinos. Não há indicativo de que o fornecimento de gás seja suspenso, porém os crimes contra os palestinos não terão mais a complacência de antes.
A luta do povo por melhores condições de vida, por saúde e educação públicas de qualidade, contra o descontrole dos preços, contra o desemprego que atinge a esmagadora maioria dos jovens, e sobretudo o combate à corrupção que grassa há mais de três décadas, tende a se consolidar.
As coisas já começaram a mudar, embora ainda há muito o que fazer. O poder ainda está nas mãos dos militares, contudo estes já não agem como antes. Os governos ditatoriais, corruptos e teocráticos da região já estão com a barba de molho e buscam oferecer algumas mudanças cosméticas para se garantir por mais tempo no poder. Mas sabem que os ventos da democracia os atingirá também.
 Pode ser o começo do fim do imperialismo e do sionismo. E do início de uma nova era.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O que Jô Soares disse do professor


Jô Soares:
  
O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se  Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se  Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se  Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se  Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
  
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,
  agradeça a ele!
  
Esta é para ser repassada mesmo
.

         'Dizem que o que procuramos é um sentido para a vida. Penso que o que procuramos são experiências que  nos façam sentir que estamos vivos'.


(J.Campbell)