A campanha eleitoral acabou, Dilma Rousseff foi eleita a primeira mulher presidente da República, as forças do atraso e do obscurantismo foram derrotadas mas continuam muito vivas e tramando contra o Brasil. Não se pode baixar a guarda sob pena de ver o País sofrer prejuízos irreparáveis como ocorreu durante os oito anos do desgoverno neoliberal tucano-pefelista.
A campanha presidencial deste ano foi marcada pela baixaria nunca antes vista neste País. Com o apoio da velha mídia conservadora, venal e golpista e das entidades mais representativas do obscurantismo como o Opus Dei, a TFP (Tradição, Família e Propriedade) e Grupo Guararapes (generais golpistas e entreguistas),além da banda podre das igrejas católica e evangélicas, o demotucano José Serra – o “Zé” Traíra – mentiu compulsivamente durante todo o processo, mas mesmo assim foi derrotado, embora tenha conseguido levar a disputa para o segundo turno.
E mesmo após a derrota ele continua ameaçando impedir os avanços conseguidos nos últimos oito anos. Na noite de 31 de outubro, após reconhecer a derrota, o candidato da direita enfatizou que “a luta está só no começo”. E ele pretende disputar mais uma vez a presidência da República em 2014 na esperança de poder entregar de mão beijada ao capital alienígena todas as riquezas nacionais, em especial o pré-sal.
Durante a campanha o “Zé” Traíra jurou por todos os santos e santas que, se eleito fosse, não repetiria a tragédia provocada pelo desgoverno do seu guru Coisa Ruim (FHC), não privatizando nenhuma empresa nacional que restou. Repetiu à exaustão que o pré-sal não seria entregue ao capital estrangeiro, e, ao contrário, iria fortalecer a Petrobras.
Claro que a maioria dos brasileiros não acreditou nas mentiras porque sabia que os neoliberais demotucanos carregam consigo o instinto do escorpião, ou seja, não conseguem deixar de trair, de ferroar mortalmente aquele que nele acreditou e socorreu.
Como a mentira tem pernas curtas, não demorou muito para a máscara cair. O site WikeLeaks trouxe a público a hipocrisia e a truculência da diplomacia estadunidense, e revelou os traíras de cada país.São centenas de milhares de documentos extraídos do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Do Brasil foram apontados, por ora, o quinta coluna Nelson Jobim, ministro da Defesa, e o traíra José Serra. Este prometendo à representante da petroleira norte-americana Chevron que se eleito fosse todo o pré-sal seria explorado pelo modelo de concessão, como estabelecido em 1997.
Mas muita coisa ainda virá a público no curto prazo. A sabujice do ministro da Defesa, Nelson Jobim, já é de todos conhecida, porém o WikeLeaks irá revelar muito mais. Este é um quinta coluna emplumado que nunca deveria ter participado do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso mesmo não deveria permanecer no governo da presidente Dilma.
A sua subserviência ao império do Note e às oligarquias tupiniquins é tamanha que o induz a criminalizar os movimentos sociais, notadamente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), comparando os seus líderes a Osama Bin Laden. Coisa, além de ridícula, simplesmente irracional.
Sobre o José Serra – o “Zé” Traíra, o Zé Bolinha de Papel, o Zé Duas Caras, o Zé Pinóquio -, certamente o hoje mais famoso site mundial mostrará que ele não passa de um reles traidor nacional e do povo trabalhador. Sua obsessão pelo poder é mais que patológico. Por isso para atingir seus objetivos é capaz de tudo, inclusive até de fazer uma boa ação.
A velha e desmoralizada mídia ainda não produziu um editorial sequer para condenar a traição e as mentiras do seu candidato. Também não reprovou a censura que o imperialismo, notadamente o do Norte, está impondo ao site. A velha mídia conservadora, venal e golpista não desaprovou a prisão do criador do site, Julian Assange, na Inglaterra. O candidato demotucano, que tanto disse defender a liberdade de imprensa e de expressão, até agora não se pronunciou contra a diplomacia ianque e muito menos sobre as informações a seu respeito contidas no WikeLeaks.
A máscara caiu e o “Zé” Traíra ainda não deu um pio.
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