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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A erradicação da miséria no Brasil Messias Pontes



Artigo do Messias Pontes para 29.12.10
Diz a sabedoria popular que após a tempestade vem a bonança. E a tempestade no Brasil demorou muito para ser debelada. Foram cinco séculos de tempos ruins para o brasileiro, período em que quatro grandes tragédias se abateram sobre esse valoroso povo: os 380 de escravidão dos nossos irmãos negros, os oito anos de ditadura do Estado Novo, os 21 anos de ditadura militar que infelicitou a nação com o terrorismo de Estado, e os dez anos de neoliberalismo comandados pelo desgoverno tucano-pefelista – dois anos sob Collor de Mello e oito sob o Coisa Ruim (FHC).
A partir de 1º de janeiro de 2003 começou no Brasil um novo ciclo, desta vez virtuoso, tendo à frente o retirante nordestino e ex-operário metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva. Pela primeira vez na nossa história um homem de origem humilde ascende ao mais alto posto da nação e deixa o posto como o presidente melhor avaliado, com mais de 80% de aprovação, chegando a mais de 90% nas regiões Norte e Nordeste.
Outro fato inédito e da maior importância acontecerá no próximo sábado 1º de janeiro, quando a primeira mulher assumirá a Presidência da República. Além da condição de mulher, a presidente Dilma Rousseff é uma ex-presa política que foi seqüestrada,barbaramente torturada  e passou três anos encarcerada nos porões da ditadura militar. Inegavelmente um grande avanço democrático.
O presidente Lula enterrou o neoliberalismo, resgatou a autoestima dos brasileiros, tirou 22 milhões da condição de miséria, levou 36 milhões à classe média – que já é maioria -, além de transformar o País em protagonista no concerto das nações. Nunca um presidente brasileiro foi tão condecorado no mundo inteiro como ele, sendo o mais popular e respeitado chefe de Estado e de Governo.
O cantor e compositor Chico Buarque de Holanda, melhor que ninguém, definiu magistralmente a política externa do governo do presidente Lula: “Hoje, o Brasil não mais fala fino com os Estados Unidos e nem fala grosso com o Paraguai e a Bolívia”. Esse legado será uma, dentre outros feitos extraordinários, grande herança recebida pela presidente Dilma Rousseff. A subserviência e o atrelamento automático ao império do Norte são coisas de um triste passado.
À presidente Dilma resta ampliar os espaços democráticos e erradicar para sempre a miséria em nosso País. Esse compromisso ela vai reafirmar no próximo sábado e certamente contará com o apoio da esmagadora maioria dos brasileiros. Porém, a exemplo do presidente Lula, Dilma Rousseff terá contra ela as carcomidas oligarquias e a velha mídia conservadora, venal e golpista. Aliás, durante toda a campanha eleitoral ela sofreu a mais infame campanha dessa velha mídia que tem como núcleo o GAFE – Globo, Abril, Folha e Estadão.
Os colonistas e demais jornalistas amestrados podem tirar o cavalinho da chuva, pois o povo brasileiro não mais permitirá retrocessos. Mesmo assim vão continuar, inutilmente, a sórdida campanha levada a efeito nos últimos oito anos. As dondocas e seus poodles que só usam perfume francês, vão ter de se acostumar com o perfume da Avon dos “Zé povim” que agora viaja de avião por todo o País e até para fora dele. Tudo por conta desse “governo espúrio” que fortaleceu o mercado interno com as políticas públicas e o aumento real da massa salarial das classes trabalhadoras, e que a presidente Dilma dará prosseguimento.
Além do apoio popular, a presidente Dilma contará com folgada maioria no Congresso Nacional, em especial no Senado onde o presidente Lula sofreu grandes derrotas. Com a determinação que a caracteriza, podemos acreditar que o seu governo será marcado pela erradicação da miséria que as elites teimam em manter.

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