No domingo, a manchete da Folha (*) foi:
“Tráfico tenta negociar antes de invasão policial”.
É outra ficha falsa da Dilma.
O tráfico não tentou negociar nunca.
Manchete do Estadão de hoje:
“Polícia ocupa o Alemão; traficantes fogem”.
“… forças a segurança invadem o complexo no Rio, mas não prendem principais líderes do tráfico” ……………….
Sim.
Provavelmente, os líderes do tráfico, ao sair de BMW da Vila Cruzeiro, foram para o Alemão e, de lá, tomaram seus jatinhos para São Paulo.
Devem estar agora com seus advogados na Av. Paulista.
A elite branca (e separatista, no caso de São Paulo), de que a Folha (*) e o Estadão são expressões, não pensa o Brasil, como diz o sábio Fernando Lyra.
E, como não pensa, não entende nada de Brasil.
Aliás, não entende nada da cidade de São Paulo, do Capão Redondo ou do Jardim Romano, de onde o Padim Pade Cerra fugiu de helicóptero, quando os moradores, afogados num alagamento, exigiram providências.
Além disso, faz parte da ideologia da elite branca de São Paulo (e, portanto, separatista) satanizar o Rio.
Transformar o Rio no pólo contrário e desprezível: do lado de cá, a virtude, o espaço santificado, onde ninguém cheira cocaína nem crack e não faz aborto; do lado de lá, Sodoma e Gomorra instaladas no centro de Bagdá.
Sobre Segurança, os governos tucanos têm duas marcas.
Geraldo Alckmin decretou o fim do PCC.
Padim Pade Cerra combateu o crime com vigor – nas estatísticas.
Todo mês, era uma batalha sangrenta entre a imprensa e o Governo dele, para apurar os verdadeiros números da criminalidade.
Segundo entrevista que será exibida na integra nesta terça-feira, na RecordNews, Beltrame anuncia que forças federais vão ficar no Alemão até que, no meio do ano que vem, quando se formam os profissionais da Polícia Militar que vão administrar as UPPS.
Beltrame também informou, numa coletiva, ontem, que, brevemente, vai entrar na Rocinha (onde já há uma UPP) e no vizinho Vidigal.
A propósito da fuga dos líderes do tráfico da Rocinha, segundo o Estadão, aquele jornal que confessou querer derrubar o presidente do Senado para prejudicar a Dilma.
O Estadão é capaz de identificar os líderes do tráfico no Alemão tanto quanto sabe quem são os líderes do Hezbollah no Líbano.
Agora, amigo navegante, pergunta-se: como é que eles fugiram ?
Eles estavam na Vila Cruzeiro.
O Beltrame entrou na Vila Cruzeiro.
Eles resistiram.
Quando viram que os anfíbios da Marinha ultrapassavam as barricas de concreto nas ruas estreitas, eles fugiram a pé para o Alemão.
E foram para onde ?
Para o Porcão de Ipanema, para o Adegão Português, no campo de São Cristóvão, comer bacalhau a Gomes de Sá ?
Não, caro amigo navegante.
Eles foram se esconder numa zona de conforto, ali ao lado: o Alemão.
O que fez o Beltrame ?
Fechou as 44 saídas do Alemão com soldados do Exército.
Não entrava nem saía ninguém sem ser revistado.
Suspeito ?
Detido.
Vi várias cenas dessas.
Mas, para o Estadão, não, os “chefões”, que o Estadão não sabe quem são, estão todos numa nice, do lado de fora.
Outro detalhe importante.
O Governo de Minas fechou as barreiras com o Estado do Rio para não deixar ninguém entrar.
O governo de São Paulo assistia a tudo na televisão.
De mau humor.
Porque o Rio ganhou.
Clique aqui para ler “A vitória de Beltrame no Rio constrange”.
Ou como diz a manchete do Globo, recentemente convertido à estratégia do Beltrame: “O Rio mostrou que é possivel”.
Paulo Henrique Amorim
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